Daniel Campos

Poesias

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29/11/2015 - Domingo, quem liga?

Hoje é domingo, e quem liga?
Domingo, dia de acordar mais tarde
De comer melhor, de viver melhor
De ver o padre, de rezar e amar,
Dia de matar a lombriga
Do doce da vovó, do almoço da mama
Da cama, do abraço, do cineminha
De passar o dia como rei ou rainha
Dia de pipoca na frente da televisão
Dia de pedalada no parque
Mas como é o domingo no Afeganistão?
Na Síria? No Iraque? Quem liga?
Hoje é dia de tirar retrato...
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26/01/2014 - Domingo, segunda...

Hoje é domingo
Amanhã não sei

Hoje sou domingo
Amanhã sou fora da lei

Hoje estou domingo
Amanhã eu me furtarei

Hoje falo domingo
Amanhã me emudecerei

Hoje me perco domingo
Amanhã me (dese)encontrarei

Hoje choro domingo
Amanhã de segunda, valer-me-ei


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Domingos tão longe de mim

Há de chegar o dia
Em que eu não precise
Velar
O finzinho dos domingos
Em uma varanda
Ao lado
De um disco
De um copo
De um amontoado
De pensamentos
Que voam longe
E tão longe de mim...

As varandas ao meu redor
São vidros entreabertos
São vasos de flores
São varais de roupas
São brilhos de televisão
São pedaços de outros laços...

As varandas ao meu redor
São vidros trincados...
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Dona

Dona
Dona de mim
Dona dos meus dias
E dos meus atos
Dona das sementes poesias
Dos fatos e dos gatos
Que arranha o carmim
Das noites traiçoeiras
E dos gemidos das cabeceiras
Das camas
E dos dramas
Das corujas
Que moram em mim.

Dona
Dona do começo
Do avesso
Do fim
Que não tem preço
E de toda a réstia
Que me invade
E me arde
E molesta
Meus sonhos...
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Donzelas coloniais

Quando me vi diante dela, nada mais vi.
Comecei a vagar por histórias, tempos que ficaram
Suspensos no ar.
Quando a vi, de toda ela,
Pensei nas donzelas coloniais
E na solidão que compartilhavam com seus espartilhos.
Mulheres que sonhavam com contos de fada
Tempos em que para ser mulher era preciso saber servir,
Servir aos homens.
Quanta solidão, quanto pecado mal contado
A mulher que foi feita de um pedaço do homem
Tem-se a impressão que não existe mais....
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12/04/2016 - Dor curada

Ando com a cabeça na lua
E com olhos de vagalumes
Brilhando pela noite escura
A minha língua segue na tua
Saudade, a lembrança é lume
Cuja dor não se cura.


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09/09/2016 - Dor de cupido

Eu quero ser seu homem
Mas só posso ser seu anjo
Quero matar a sua fome
Mas me prefere com asas
Tocando banjo
No telhado da sua casa.

Sou seu anjo da guarda
Por sua própria opção
Preferia fazê-la amada
No cume da paixão
Mas me quer cupido
Do que não tenho vivido.


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Dor, dor, dor

Que dor é essa que dói
E não descansa
De doer a coisa amada

Que dor é essa que dói
Que rói
Carne, osso e esperança

Que dor é essa
Dor que castiga
Velho, moça e criança

Que dor é essa
Dor que não cansa
De doer

Que dor é essa
Dor que fisga
E não dá liga

Que dor é essa
Dor que ninguém pode
Que ninguém agarra

Que dor é essa que morde...
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Dorme

Dorme,
Dorme que eu lhe acordo
Quando a casa estiver bonita
Quando os cabides estiverem no lugar
Quando a sacada der para o mar...

Dorme,
Dorme que eu lhe acordo
Quando aquela visita chegar
Quando as louças estiverem na mesa
Quando o medo sair detrás da porta...

Dorme,
Dorme que eu lhe acordo
Quando eu for condecorado herói
Quando as vitrines perguntarem por você
Quando o amor deixar os livros...
...
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Dos olhos da menina

Pela estrada
Tão sozinho
Vai meu coração
Feito pergaminho
De sina em sina
Feito a morada
Dos olhos da menina,
De amor, calada.

Ah! Coração
Vai sem parada
Vai a verso e toada
E só pára na estação
Da boca pequenina
Dos olhos da menina,
De amor, fadada.


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