Daniel Campos

Poesias

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31/07/2013 - Infantilidade

Olhos de cata-vento
Boca de beijinho
Cintura de bambolê
Pés de ciranda
Rodas de roda-gigante
Mundo de marshmallow
Sonhos que engatinham
Corpo de boneca
Vida de bailarina
Mãos de algodão doce
Choro de chororô
Asas de ninar
Coração em piruetas...


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06/04/2014 - Infindo

Minha, ó minha menina
O que sinto não termina
Porque não é de terminar
O que sinto é inesgotável
Irrefutável e indomável
Precisa ser dessa maneira
Pois é pra uma vida inteira
O sentimento que lhe tenho
É por amor que a ti eu venho
Dizer que não deve sofrer
Porque a gente é só querer
É o querer que nos impulsiona
É o querer que nos revoluciona
E é tanto querer que nós temos
É tanto amor que nem sabemos...
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Infinito

Por você
Mudaria os caminhos do mundo
Desafiaria o destino
E convenceria o dia
A amanhecer um pouco depois.

Por você
Faria a primavera chegar mais cedo
Acreditaria no que quer que fosse
Escreveria um livro por dia
E a cada instante faria o amor
Se procriar.

Por você
Deixaria meu último desejo morrer
E passaria a viver das vontades suas.

Por você
Criaria um sonho umbilical
Para que nossa vida não corresse riscos....
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Inquietude

Que livro lê?
Que filme vê?
Que poeta crê?
Que sonho sê?

Lê e se lê
Nessas linhas que embaralham seu destino
No desatino
Do tarô
De um falso amor.

Vê e se vê
Nesses olhares que cruzam seus romances
Em nuances
De um cinema
Que não rima, rema.

Crê e se crê
No que diziam e bendiziam os poetas
Nas indiscretas
Versas
Que ainda se dispersa.

Se e só sê...
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Inquisição

Queimem os contos de fada!
O final feliz não existe!
E agora?
Como hei de ser pai
Se eu não vou poder dizer:
E foram felizes para sempre.


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Insônia

Porque eu não durmo mais
Passei a ver os chuviscos da televisão
A tomar tranqüilizantes
E a contar histórias para mim...

Porque eu não durmo mais
Desfiz-me da cama
Ouço sempre o mesmo disco
E quebrei a luz do quarto...

Porque eu não durmo mais
Faço passeios noturnos
Compro ramas de hortelã
E mudo relógios de lugar...

Porque eu não durmo mais
Não aceito desejos de boa-noite
Doei meus pijamas
E tentei lhe trocar por uma estrela......
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Interrogação

Quem sou eu senão uma interrogação?
Por que vivo entre a emoção e a razão?
Olho-me ao espelho, por que sê-lo?
Poeta? Só se for da tristeza
Andarilho? Talvez da incerteza
O amor em dor, por que tê-lo?
E um dia, far-me-ei morte
Já que não me quisera em vida...

O meu verso jamais foi forte
Para acorrentar a despedida
Coração tolo, vagabundo
Pensava criança abraçar o mundo
Olha agora o teu passado
Chora, ora, implora...
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Inventor de histórias

Compositor
De dor em dor
Vai vivendo a sua obra
Nascendo e morrendo
Em sonhos de lá
Em sonhos de si
Em sonhos de dó.
O violão
Uma canção
Nada importa
Sem a presença
De outros lábios
Que o alimentem
De inspiração
Lábios molhados de uísque
Ou de uma aguardente qualquer.
As mãos amarguradas
Desprezadas
Empunham o lápis
Como quem declara a morte
Num resto de papel.
Um olhar para a lua...
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Inverno

Chuvisca.
Uma colcha de nuvens de várias tonalidades forra o céu.
Uma vontade de inverno surge na tarde escura.
Uma vontade cervical.
Uma janela sedutora.
Um vento afiado.
A lâmpada do quarto acesa numa sensação de felicidade triste.
Triste.
Um desejo de ir para a cama e se encher de cobertas.
Um chá quente.
Um bom disco de inverno.
Quem sabe erva-doce com Tom Jobim.
Para completar, uma leitura curta.
Um conto ou três poesias, no máximo....
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Inversões poéticas

Quando dois pontos se unem
A distância se torna imaginária.
Quando um mais um são sete
A semana será de lembranças.
Quando alguém disser talvez
O engano há de ser completo.
Quando seus olhos fugirem
Estarão guardados.
Quando a dor bater à porta
É porque não vai entrar.
Quando um copo vazio cair
A solidão há de lhe cortar.
Quando a vela se apagar
É porque a noite vai arder.
Quando a música mentir
Alguém vai lembra a letra....
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