Daniel Campos

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Interrogação

Quem sou eu senão uma interrogação?
Por que vivo entre a emoção e a razão?
Olho-me ao espelho, por que sê-lo?
Poeta? Só se for da tristeza
Andarilho? Talvez da incerteza
O amor em dor, por que tê-lo?
E um dia, far-me-ei morte
Já que não me quisera em vida...

O meu verso jamais foi forte
Para acorrentar a despedida
Coração tolo, vagabundo
Pensava criança abraçar o mundo
Olha agora o teu passado
Chora, ora, implora
O ontem já foi embora
Amou e nunca foi amado
Abraça o pouco que te resta
E se ainda o resta, pede perdão
Perdoa quem o molesta
De ilusão.


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