Daniel Campos

Poesias

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28/07/2015 - A noz e o esquilo

Eu ando por ai sem saber quem sou
Se me dizem que é pra lá eu vou
Se me falam que é isso nem digo ou
Se precisam de amor, amor eu dou
Eu sou coador de sentimento ao vento
Eu coo, eu doo, eu soo amar atento
Ao tempo em que me roo por dentro
Querendo saber quem sou por ai
Se me dizem pra ir já saio daqui
Ignoro o ou e quero isso e aquilo
Eu sou o meu alimento e de mim
Me alimento. Sou a noz e o esquilo


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27/07/2015 - Melodia-canção

Viola
Risca meu peito
Ponteia
Bem do seu jeito
Cola
As minhas cordas
As suas
E me acorda
E me clareia
No seu som
E no batom
Caipira da sua boca
Me ama nada pouca
E vai tirando a roupa
Da noite no dia
E pra chamar meu coração
Assovia
A sua, a minha, a nossa
Melodia-canção.


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26/07/2015 - Pulso sentimento

Eu pulso
O impulso
Do anti-repulso
E expulso
Em soluço
O coração
Que tusso


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25/07/2015 - E agora hoje?

O hoje chegou
E eu ainda sou ontem
Desejando o amanhã

O passado não passou
E o futuro não veio

E agora hoje
Como ficamos?


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24/07/2015 - A cereja

Olhos encabulados
Nuvens nos pés
Sorrisos guardados
Beijos de mulher
Língua de pitanga
Braços de mangas
Coração de amora
E mãos de algodão
Indo vindo embora
Saudade jabuticaba
Dá nódoa na alma
Costas de encostas
E de maré calma
Ramas de paixão
Encontros tontos
Que se desdão
E sem esteios
Dão-se em seios
Num clarão
Que troveja
Quem beija
O quê
O porquê ...
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23/07/2015 - Eira

Fogueira
Nos olhos de quem me quer
E poeira
Nos olhos de quem não dá pé
Canseira
Amar esperando mais amor
Bobeira
Querer ser condor o beija-flor
Figueira
Não dá o que há na mangueira
E eira
É só um naco da terra de fato


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22/07/2015 - Café jacarandá

Café sobre a mesa
Olhos de jacarandá
Cheirando à certeza
De que a mulher
É a corsária do mar
Saqueando corações
Alimentando ilusões
Nas ondas do amar

Entre um e outro café
Lágrimas arroxeadas
Vão deslizando
Chegando até aos pés
Da mulher amada
Que é o princípio e o fim
De toda e qualquer estrada
Vislumbrada
Pela criatura apaixonada


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21/07/2015 - Querer-lhe menos

Quero lhe querer menos
Bem menos do que hoje
Para que a dor e as dores
Desse querer que é tanto
Se apequenem em mim

Quero lhe querer menos
Do que já quis um dia
E do que quererei ou não
Novamente em corpo
Carne, estrela e poesia

Quero lhe querer menos
Para que o abandono,
A ausência e o descaso,
Não sejam sentidos
De jeitos tão doloridos


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20/07/2015 - Amor artesanal

Amor que é amor é artesanal
Nada de amores pré-fabricados
Empacotados, conservados
Artificial ou indevidamente
Pois se é de amor não estraga
Se é de amor não pode fazer mal
Amor sovado, bem-passado,
Condimentado, perfumado,
Amor flambado e iluminado
No braseiro do fogão à lenha
Vem, vem comer, venha.


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19/07/2015 - Três eixos

Meus pés vão pela terra
Nascidos como pés de mato
Que o mundo enterra
Mas volta a brotar, a crescer,
A verdejar com suas raízes
Que buscam o além-tempo

Meu corpo como árvore
Cheio de vida e de histórias
Sou semente, folha, flor e fruto
Sou todo o verde ao ar, ao vento

Pela minha cabeça o bem e mal
A dualidade humana, tantos planos,
O fim e o começo na alma
E a imensidão de um oceano
De sentido e sentimento...
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