Daniel Campos

Poesias

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Encontrados 2480 textos. Exibindo página 137 de 248.

02/11/2016 - No meu íntimo

Ela habita o meu íntimo
Brinca em meus labirintos
Sem querer achar a saída
Faz bolhas de sabão
Enche balão, num trem bão,
Menina dos meus sonhos
Sempre bem-vinda
Deixa menos enfadonho
O meu mundo
Me faz ser surreal
Com os seus toques
E me leva a reboque
Pro seu carnaval
Mais que mais profundo
Me faz feliz 25 horas por dia
É a minha doce imperatriz
A minha vontade sem idade
É a imortalidade da fantasia...
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21/12/2015 - No oceano dos seus olhos

Deixa a vida me rumar, de rio em rio, ao oceano
Vasto e profundo dos seus olhos fundos de fé
Nos quais ficarei bailando feito um aguapé
Não temo as correntezas do caminho que traço
E faço rumo aos seus olhos de boneca de pano
Nos quais quero baixar as velas e contemplar
Imerso em suas águas sol e lua a se misturar
De um modo mais que perfeito mostrando
E comprovando que o amor maior tem jeito


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No seu baile

Eu lhe procuro
E já não aturo
Essa coisa
De não lhe achar.
Vago por aí
No escuro
E de tanto rodar
No seu baile
Caio
Antes do seu último
Passo
Em braile.

Eu me perdi
Nas suas sombras.
Eu me feri
Nos seus cílios.
Não tenho mapas
E sem roteiro
Sigo suas mãos
Suas linhas
Seus trilhos
Como um caçador
De ilusão.


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04/07/2015 - No visgo da paixão

Aprenda comigo
Eu não ligo
Eu não brigo
Eu só sigo
O meu coração
Não há perigo
Em viver
Mais sim assim
Do que o não
Eu bem irrigo
Minha imaginação
Aprenda comigo
Que vivo no visgo
De uma boa paixão


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Nobre

Em dias de sol,
Ela sela um cavalo
E sai pelos campos dourados
Das flores ainda em sementes
E pratica caça a raposa
Ao lado de outros nobres.

Em dias de chuva,
Ela deita em uma
Das mais de quatrocentas camas
Postas em seu palácio
E cochila e ama e deseja
Sentimentos nobres ou não.

Em dias nublados,
Ela senta em seu trono
Pesado e com braços longos
E ordena aos cavaleiros
Que lhe tragam a cabeça ...
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Noite alta

Ainda procuro meu último sono que
Partiu, quando chegara
Numa noite
Em que de repente
Deixou de ser de repente.
Chegara
Sem palavras ou canções
Chegara
Como quem chega do nada
Com a sensação de que avisou
Tempos atrás
Ou adiante
Tanto faz.

Não acredito em passado
Ou premonições
Acredito no que se é
E nesse momento
Como nos demais
Depois de você
Não tenho mais certeza.
Vivo da lua que não se despede...
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Noite caída

Quando a noite descer
Dos andores
E escorrer
Sem pudores
Nas trincas
Do quarto
Que desfaz
A tinta
Numa poça de remorsos
Ela ira chegar.

Sem música
Sem cerimônia
Sem apresentação
Ela irá se sentar
Junto à lua
Num canto da cama
E sem dizer boa-noite
Ou qualquer palavra
Irá levar as mãos ao rosto
Tentando segurar o pranto
Guardado
Remoído
Aguardado....
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Noite chilena

Por favor, tentemos outra vez
Quem sabe agora se
Não falássemos nada além
De mais alguns porquês.
Quem sabe
O final seria noutros versos
Quem sabe, de repente,
Esqueçamos o drama
E os guardados dispersos
No fundo das nossas costelas
E quem sabe da nossa cama
Nasçam favelas
Aquarelas
E lhamas.


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24/06/2015 - Noite de São João

Em noite de São João
Tudo fica iluminado
Tal como se o chão
Nascesse estrelado
E brilhasse em brasa
Clareando toda casa
Tem tanta fogueira
Na calçada, na esquina
Na curva, na ladeira
Brilha no zóio da menina
Que se arde fagueira
Pois as filhas de João
Tem como alegre sina
Queimar por inteira


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Noite fosca

Quando noite
Não verei estrelas...
Embora irei sabê-las
Talvez não leia
Sequer a lua quase cheia.

Hei de esquecê-la enquanto noite
Fingir que não apareceu
E escondê-la no escuro
E por um instante achar seguro
O sol que nunca anoiteceu.

A lua que flutua
No vazio em vão
De um sonho inacabado
É o mesmo retrato falado
Traços e perdão.

Ninguém sabe
Que a distância
Deixa rastos
Mesmos na aliança...
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