Daniel Campos

Poesias

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04/02/2016 - Eu sou? Melhor nem saber

Não tem trovoada que me segure
E não tem espinho que me fure
Eu sou, melhor ocê nem saber,
Eu sou o amor sem mais porquê
Não tem vento que me derrube
E não tem tempo que me mude
Eu sou, melhor cê nem assuntar,
Eu sou o amor que cê ouviu falar
Não tem faca amolada que me corte
E não tem quem me coloque no pote
Eu sou, melhor ocê nem descobrir
Eu sou o amor que veio pra frigir


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03/02/2016 - Provocativa

Provoca-
Me
Inteiro
Me
Aloca
Em seu
Chuveiro
Me
Coloca
Seu cheiro
Me troca
Pelo seu
Primeiro
Desejo
Seja
Coca-cola
Ou beijo
Veja só
Que dó!


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02/02/2016 - Flor Iemanjá

Iemanjá
É nome de flor
Que dá
Funda no fundo
Das águas profundas
Do mundo

Iemanjá
É de embelezar
Toda vida
Que há
Entre a chegada
E a partida

Iemanjá
É senhora
De Oxalá
Unindo
Ungindo
Céu e mar


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01/02/2016 - Coisas de rio

Eu dei em amanhã
Naufragando agora
Morri ontem
E pela manhã
Risquei espora
No anteontem
E vi que choro
Evapora
Como besouro
Em dia frio
Hoje só sei
Que todo rio
Sabe o ouro
De correr
Sempre em frente

Tenha isso em mente
Basta de tanto sofrer!


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31/01/2016 - Vida na calçada

Entre prédios
Tédios, casas
E asfalto
O mato
Na calada
Rompe a pedra
Da calçada
Portuguesa
E desponta
Como estrela
Em anti-queda
Verde e rasa
Com folhas
De ponta
Afiada
E a rua
Fica vulnerável
À beleza
Ao encantamento
À sedução
Da vida
Que brota
Do concreto
Como um doce
Belo, mágico
Feto


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30/01/2016 - Delação amorosa

Minha namorada
Meu pé de maracujá
Minha doce amada
Minha flor de ioruba

Meu eterno encanto
Minha boca predileta
Meu poema, meu canto
Minha delação secreta

Meu pedaço de vida
Meu hoje e meu amanhã
Minha estrada florida
Meu affair, meu divã e afã

Minha mulher real
Meu, hum, chiclete
Meu bem, meu mal
Meu infinito flerte


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29/01/2016 - Afazeres do amor

Meus olhos de tomilho
Se deitam pelos trilhos
Esperando pelo trem
Que não vem, não vem

Meus braços sem filho
Vão quebrando milho
Pelas ruas de palha
Entre o grão e a falha

Minha boca de estribilho
Vai cantando meus lírios
Num rio de calor e arrepio
Entre o amor e o vazio


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28/01/2016 - Apelo afoito

Não me renda
Com um decote
Ou uma fenda
Não me prenda
Ao esquecimento
Não despreze
Ou menospreze
O aumento
Do meu pulso
Bem alterado
Perto do seu
Corpo suado
E antes do meu
Impulso
Imposte
A voz
E poste
Na sua face
Mais um dia
A sós
E para tanto
Num encanto
Cace
A fantasia
Minha
Sozinha
Na sua
Boca nua.


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27/01/2016 - Mais de cigarra e formiga

Valsa
Minha
Cigarra
Agarra
A vida
Sozinha
E descalça
As formigas
Estão na lida
E vão te virar
As costas
Quando precisar
De uma encosta
As formigas
No bate-rebate
Nada amigas
Não dão
Nem darão valor
À arte
Que é o seu canto
A sua musicalidade
O seu amor
Sempre tão
Inspirador
Para seu espanto
Não sentirão
Saudade ...
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26/01/2016 - Olhos nos olhos

De repente,
Desfez-se a razão
E me despi
Do corpo
E de todo peso
Lastro e nó
Então só vi
O ausente
Nos olhos seus
Frente aos meus
Não era de deus
Nem do debaixo
Era algo por entre
O que procuro
E o que não acho
Um diacho
De um quê tênue
Como buquê
Seguindo na mão
De alguém, de quem
Não se sabe noiva
Mas carrega em si
Um amor tão
Sublime de fé...
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