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Encontrados 108 textos. Exibindo página 8 de 11.
Não me ache
Olha meus versos...
Acha que são falsos?
Que sou inventor
De personagens?
De ocasiões?
Acha que eu minto
E não existo?
Crê que roubo palavras
De outras páginas
Só para vestir tuas linhas?
Acha que insisto
Em saudades
Não sentidas?
Em solidões
Não vividas?
Em amadas
Não perdidas?
Acha que meus dramas
Acha que meus temas
Acha que meus desejos
Não a pertencem?
Acha que finjo?...
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Não pode ser
O amor
Não pode ser
Uma fogueira
De adrenalina,
Uma poeira
Messalina
Que some
Sem querer
No corpo
De alguém
Ou no céu
De ninguém...
Não,
Não pode ser
Que para amar
É preciso ceder
À tentação
De iludir,
Enganar
E arrefecer
O próprio coração.
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Não posso mais
Eu não posso mais
Falar de mim
Eu não posso mais
Pensar em nós
Eu não posso mais
Ter os sonhos
Que todos têm
Porque de agora
Em diante
Não posso mais
Chamar-me de alguém.
Eu sou
A música de um passado
Que ninguém compôs
E você não sabe
Como é feito
O silêncio
Das notas
Do ritmo
Do tom
Que canta em mim.
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Não se vá
Não se vá
Marilene
Sem você
Meu barco não tem leme
E o mar
É grande demais
A saudade
É um arco
A disparar
Uma flecha
Que não volta mais
E só faz cortar
Um coração lilás
Ah! Vamos sonhar
Que a eternidade
É logo ali
E aqui
Tudo é possível
Por favor
Por todo amor
Seja sensível
Reme
Contra o destino
Cometa um desatino...
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Não sei
Será que vai voltar
Não sei se vai querer chegar
Quando? Que horas, não sei
Com que roupa vai pousar?
Será que o sonho voa
Nas asas de um avião
Ou anda implorando
De mão em mão?
Será que vai voltar
Não sei se vou lhe encontrar
Onde? As promessas, não sei
E se não quiser conversar?
Será que eu sofro a toa
Carregado trechos de ilusão
Ou ando renegado
Pelo desfecho do perdão?
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Não sei quem sou
Às vezes, não sei quem sou
Será que sou um sonhador
Que sonhos trança
Será que sou um colecionar
De lembranças
Será que sou a esperança,
Viva e insegura,
Que nunca se alcança
Enfim e se levanta em mim.
Posso ser um naufrago
Do mar que me roubaram
Passo ser o tapa e o afago
O amor que acreditaram
Mas posso ser um sentimental qualquer
Alguém que dói demais
E no mais
Entrega-se aos caminhos de uma mulher....
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Não vá
Não vá
Não é tempo de ir
Adeus...
Seguro os braços
Em abraços
Não vá...
Prendo os olhares
Todos os lugares
Não vá...
Algemo os medos
Ainda é cedo
Não vá...
Grito contra o vento
Lamento
Não vá...
Fujo da realidade
Faço-me saudade
Volta...
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Não, definitivamente não
Eu não existo,
Definitivamente não,
Não sem você...
Nada mais concreto
Do que o vazio
Nada mais indiscreto
Do que o frio
Da tua falta
Ah! A tua falta me pauta
E a saudade é o feto
Nascente de nós
Que eu carrego
A sós
Na minha ausência de útero
Pelos caminhos
E descaminhos
Deste destino adúltero
Que nos trai
Quando nos atrai.
Ah! O destino nos afasta
E como dói a tua falta...
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Nascentes
Mel
Tinha os olhos das castanheiras
No auge do outono
Da mãe
Tinha a boca farta
As pernas rechonchudas
E um beicinho
Para conseguir tudo o que queria
Ao primeiro gesto.
Mitzi
Tinha os cabelos lisos
Com cachinhos nas pontas
Iguais ao da mãe
Tinhas as mãos pequeninas
Um que de boneca
E uma ternura no jeito de falar
Mas uma violência
Para sacudir-nos enquanto pais.
Maria Clara...
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Naturezas opostas
Eu e você
Montanha e rio
Caminhos distintos
Naturezas opostas
Se mesclando
Inevitavelmente
Entre a vida e a morte
O destino e a sorte
De ser amor perdido
Secreto
Proibido
Amor atlantis.
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