Arquivo
2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008
jan | fev | mar | abr | mai | jun | jul | ago | set | out | nov | dez |
Encontrados 48 textos de julho de 2016. Exibindo página 3 de 5.
19/07/2016 -
Eu nunca me esqueço
Eu nunca me esqueço do que podemos fazer juntos. Do que podemos construir, viver, aprender em conjunto. Eu nunca me esqueço que você é o meu endereço. É para onde todos os caminhos me levam. Eu nunca me esqueço desse amor sem paga nem preço. Amor que não cria caso e quem nem veio do acaso. Eu nunca me esqueço do quanto me aqueço em sua presença. É a minha sina, o meu destino, a minha sentença. Eu nunca me esqueço do quanto eu cresço em sonho, em fé, em coragem perto de você. Você é o meu ninho, a minha viagem, o meu bem-mais-que-bem-querer. Eu nunca me esqueço que eu nunca me deixo deixar você. ...
continuar a ler
Seja o primeiro a comentar
19/07/2016 -
Perdura
Saudade do seu riso ao pé do meu ouvido
Das suas mãos enroscadas nas minhas
Sem espaço para nenhuma tristeza
Saudade de te tratar como princesa
Mesmo sendo a minha rainha
Saudade daquele zumbido
Das nossas lombrigas se chamando
Dando água na boca um do outro
Saudade do seu pé pela minha perna
Saudade das cócegas, do jeito solto
Que nos prendíamos outro no um
Saudade de mergulhar na cisterna
Dos seus olhos que como imã...
continuar a ler
Seja o primeiro a comentar
18/07/2016 -
Um mais um
Quando um mais um são um... um só desejo de ser um, um só pensamento de não ir sem o outro a destino algum, um só tempo de viver um ao outro, outro ao um...
Quando um mais um são um... a matemática perde a lógica, a razão se rende ao coração, e a química reage com a física num amor que é pura atração, loucura e combustão...
Quando um mais um são um... dois corpos ocupam o mesmo lugar no espaço, não se sabe onde um começa e outro termina ao longo de um abraço. Misturam-se os traços... ...
continuar a ler
Seja o primeiro a comentar
18/07/2016 -
Olhos de esmeralda
Ludmila tem olhos de esmeralda
Tais como estradas esverdeadas
Rumo ao tempo da esperança
Olhos preciosos, firmes e dengosos
Cravejados de encantaria
Por onde a vista alcança...
Pedras de pupila, verde íris
Retinas garimpadas todo dia
Por quem deseja a perfeição.
Mire, mire nos olhos de esmeralda
De Ludmila, olharias de sedução,
Quantos garimpeiros se perderam
Nos confins dos seus olhares
Que mais parecem dois altares...
continuar a ler
Seja o primeiro a comentar
17/07/2016 -
Desperdiçando sonhos
Caminha com passos sonolentos. Como barqueiro na tempestade, deixa o mar assumir o controle. E o mar, no caso dela, é a vida que a leva como em ondas. Está sempre com pressa, dona de pouco tempo, porque, simplesmente, não está no timão. Se timoneira fosse, dava uma guinada no destino. Mas anda preferindo ser espinho a flor. E o que pode fazer o coração se ela não o permite? Convite a um novo tempo não faltam. Saltam aos seus olhos todas as possibilidades, mas ela insiste numa realidade de incompletude. E a saudade do que poderia ser e não é vem amiúde. E com passos sonolentos ela passa desperdiçando sonhos sem tomar uma atitude.
Seja o primeiro a comentar
17/07/2016 -
Anzóis de luz
São cinco horas da madrugada
E já vejo nos confins do escuro
A estrada que me leva aos seus
Olhos... e todo apuro desaparece
Com seus olhos como faróis
Anzóis de luz
Puxando-me
Como me puxava com lençóis.
Seja o primeiro a comentar
16/07/2016 -
Curvar-me-ei
Quantas curvas tem nossa estrada? Impossível dizer, calcular, supor. Pode-se pensar que o melhor seria uma estrada reta, direta... porém, se a estrada fosse retilínea não haveria encontros? E a paixão é uma curva. E o amor é quando graças a curva duas estradas se cruzam e se fundem. Para que querer uma estrada reta, se a vida é justamente o acontecimento, o fenômeno, o inesperado. Que minha estrada seja de curvas, aclives, declives e tudo o mais que aos olhos do homem objetivo seja absurdo, imperfeito, desnecessário. Se o amor se faz e se refaz em curvas, curvar-me-ei.
Comentários (3)
16/07/2016 -
Não ao adeus
O rio das pedras
Desceu em queda
Nos olhos da flor
Sabiá gemeu
No sino da capela
Sinhó se benzeu
Sinhá acendeu vela
Vala-me deus
Nossa senhora
Que ninguém quer
Despetalar o adeus
De uma mulher
Que veio
Pra não ir embora.
Seja o primeiro a comentar
10/07/2016 -
Rainha vermelha
E foi então
Que tudo se avermelhou
O vermelho reinou
Na sua cabeça
Te fazendo rainha
Numa ruivice
De tirar o fôlego
De incendiar os olhos
De encantar, esquentar
O coração
Como que nascida para a cor
Fez-se vermelha
Num poder tamanho
Numa beleza tanta
Numa sedução espontânea
Como vulcão em lavas
Chamando a atenção
Dominando tudo
Do amor
Que é meu mundo ...
continuar a ler
Comentários (1)
10/07/2016 -
Cartas na mesa
As cartas estão todas na mesa. O que falta para declarar o vencedor? Não há espaço para blefe. A mão dita o destino ou o destino dita a mão? Pra que nervosismo? O jogo é franco. Sorte ou azar, isso não existe quando há amor de verdade. Pois o amor de verdade superar sorte e azar a cada lance. Não há vez para superstição. É ou não é. Confia na sua mão. O coração é o destino ou o destino é o coração? Deixa o coração agir que tudo se ilumina, tudo se encaixa, tudo se resolve. As cartas gêmeas sempre se acham, sempre se casam, sempre superar quaisquer outras. Não há o que temer quando se tem a certeza de que o amor sempre vence.
Seja o primeiro a comentar