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Encontrados 39 textos de novembro de 2016. Exibindo página 4 de 4.
06/11/2016 -
A mil quilômetros
Eu te amo
Distante e calado
Meio complicado
E tão apaixonado
A mil quilômetros
Sinto seu gosto
Eu te amo
E decreto os óbitos
Das minhas solidões
Me livro do encosto
De tantas paixões
Pra sempre verdes
Eu te amo
Caindo pelas tabelas
Suspirando na janela
Subindo em paredes
Tal homem aranha
Vem e me arranha
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06/11/2016 -
Um amor mágico
Eu sinto uma saudade que não cabe em mim mesmo sem nunca ter ficado frente a frente com você. Sinto falta dos braços que nunca me abraçaram fisicamente falando. Nunca a vi de perto, mas é como se eu tivesse vivido a vida toda ao seu lado. Por mais que nos conhecemos ontem, nossas existências se encaixam como peças de um quebra cabeça tão complexo e, ao mesmo instante, tão fácil de completar. Eu te amo mesmo que não acredite que tenho ocorrido tempo e condições para haver qualquer amor entre nós. Eu não sei qual o cupido responsável por isso, mas devo parabenizá-lo, posto que a flecha foi certeira. Entreguei meu coração às mãos que ainda não tocaram as minhas. Desde que a conheci, o meu dia só amanhece com o seu bom-dia e somente consigo dormir quando avisto suas estrelas. Minha vida só faz sentido quando está sendo parte dela, e, por mais incrível que pareça, você tem conseguido, magicamente, ocupar todos os meus espaços. Inexplicavelmente, tenho na minha boca o gosto do seu beijo, no meu corpo o seu calor e na minha memória recordações do que ainda vamos viver. Mesmo sem nunca a ter visto ao vivo e em cores é como se eu a visse ao meu lado hoje e para sempre. ...
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05/11/2016 -
Eu não fui o que queria
Eu não fui o que queria que fosse
Eu não caí na sua conversa
Eu não sucumbi a sua pressa
Eu não peguei o que me trouxe
Eu não pequei à sua moda
Eu não me contentei com a borda
Eu não fui feito para pouco
Eu não vou a eito em coração oco
Eu não respeito quem desama
Eu não me doo somente na cama
Eu não soo o que acha bonito
Eu não voo, meu bem, em céu finito.
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05/11/2016 -
Chegou a nossa hora
É hora da gente se desencontrar. É hora disso tudo passar. É hora da gente tomar nossos rumos sem pensar um no outro. É hora da gente nos compor se decompondo. É hora da gente se deixar solto. É hora da gente parar do outro o nosso estrondo. É hora da gente ir além do óbvio de nós dois. É hora da gente esquecer dos nossos lençóis. É hora da gente fechar o livro. É hora da gente dizer sem você eu vivo. É hora da gente tomar outro caminho e vergonha na cara. É hora da gente confiar no destino que une e separa.
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04/11/2016 -
Por um triz
O que nos completa? O que nos deixa feliz?
A felicidade é por um triz,
É o instante, é num estalar de dedos
Não é o que se quis ontem, mas o que se quer agora
Só chora quem não tenta. Se vire, se reinventa!
Levante e siga adiante
Comentários (1)
03/11/2016 -
Amor mendicante
Esquece
Quem não te merece
O quanto antes
Ninguém enobrece
Num amor mendicante
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02/11/2016 -
E vamos em frente
Hoje é o dia dos mortos. E os mortos, na verdade, nunca morreram. Continuam por aí, vivendo de outra forma, em outros lugares, com outras missões. Portanto, muito cuidado, pois nosso choro, nossa dependência, nossa vontade de tê-los conosco fazem é atrapalhar suas caminhadas. Não é fácil se desligar da Terra, da família, dos amores, dos trabalhos, do que conquistaram com muito suor, do que desejaram demais. Então, não devemos atrapalhar esse desapego com lágrimas, desejos impossíveis, tristezas irremediáveis. A dor da perda não pode ser maior que o advento da vida. ...
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02/11/2016 -
No meu íntimo
Ela habita o meu íntimo
Brinca em meus labirintos
Sem querer achar a saída
Faz bolhas de sabão
Enche balão, num trem bão,
Menina dos meus sonhos
Sempre bem-vinda
Deixa menos enfadonho
O meu mundo
Me faz ser surreal
Com os seus toques
E me leva a reboque
Pro seu carnaval
Mais que mais profundo
Me faz feliz 25 horas por dia
É a minha doce imperatriz
A minha vontade sem idade
É a imortalidade da fantasia...
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01/11/2016 -
Habitar-me-ão
Um dia, verão que é possível me habitar
Erguer uma cidade de sonhos em mim
E então, todas as tentativas do verbo amar
Conjugadas e desperdiçadas finalmente,
De repente, chegarão ao fim.
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