Daniel Campos

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06/11/2014 - Sou do abstrato

Meu pecado
É acreditar mais no futuro
Que no passado
É ser por demais seguro
No abstrato
Fiando minha estrada
No que muitas vezes
Para além do coração
Não dá em nada

Entrego-me ao desconhecido
Flerto com o impossível, o proibido
Deixo-me guiar e até me tomar
Pelo que é do sentimento
E faço ficar deveras esquecido
O que me é permitido
Corto minhas raízes
Por não resistir ao vento


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