Soneto cheio de mandinga
Por todos os santos quebra os quebrantos
Que amarram o amor aos nós da alheia intriga
É mau olhado dedo cruzado em figa
É tanto amor amarrado no encanto
Traidor dessas feiticeiras de quinta
É tanta reza, mandinga e macumba
Levando pro fundo das catacumbas
O riso pintadinho cheio de tinta
E é tanto agouro reza prosa e choro
Levando o mal a ser coroar de louro.
Espantando o sono dos orixás
Tem banho em pinga e guiné na janela
Tem vela vermelha, roxa e amarela
Queimando como quem diz: não amarás.
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