Daniel Campos

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18/01/2017 - Quantos “eu te amos”?

Quantos “eu te amos” que você ouviu foram realmente sinceros?
Quantos “eu te amos” que você proferiu vingaram, deram frutos?
Quantos “eu te amos” você jogou fora? Quantos você ainda ignora?
Quantos “eu te amos” foram meros dizeres, quereres inúteis, fúteis?
Quantos “eu te amos” você recebeu e depois vestiu de luto?
Quantos “eu te amos” foram mais curtos do que você esperava?
Quantos “eu te amos” foram gritados enquanto você calava?
Quantos “eu te amos” foram jurados e depois deixados ao deus dará?
Quantos “eu te amos” foram murchando sem que você pudesse evitar?
Quantos “eu te amos” partiram de você sem sequer se despedir?
Quantos “eu te amos” você ganhou, conquistou e teve que pedir?
Quantos “eu te amos” se transformaram em um “eu te odeio”?
Quantos “eu te amos” vagam livres em você e quantos carecem de reios?
Quantos “eu te amos” ainda resistem desde que descobriu o amor?
Quantos “eu te amos” viraram amizades, saudades, outras realidades?
Quantos “eu te amos” te fizeram anjos e quantos te fizeram pecador?
Quantos “eu te amos” são necessários para um final feliz de contos de fada?
Quantos “eu te amos” morreram covardemente na garganta de forma entalada?
Quantos “eu te amos” valeram mesmo à pena durante toda sua caminhada?
Quantos “eu te amos” você repetiria, novamente igual ou de um jeito diferente?
Quantos “eu te amos” te trouxeram até aqui? Quantos ainda te fazem sorrir?
Quantos “eu te amos” são responsáveis por ser um amor presente ou ausente?


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