Daniel Campos

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11/12/2015 - O vir da mulher amada

Que a mulher amada venha sem receios
E que me deixe ir em seus entremeios

Que a mulher amada venha vertiginosa
Subindo-me como bolhas de fonte gasosa

Que a mulher amada venha funda e lenta
Com os olhos fartos e a boca suculenta

Que a mulher amada venha com garras
Cortando na carne as minhas amarras

Que a mulher amada venha crescente
Numa eternidade sempre de repente


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