Daniel Campos

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30/12/2015 - O mato que não mato

Oiá a viola chora no meio do mato
A terra vermelha corre do asfalto
Tudo cala mais fundo no interior
Como a chuva mansa que alcança
A nascente, o veio do rio, o seio
Do mundo que ninguém vê
E onde toda gente quer se aninhar
E esperar pelo que a vida dá
Goiaba do campo tem mais cor
Pintassilgo canta alto no ingá
Quaresmeira roxeia o sol, o céu,
A lua que é por todos nós
A bicharada faz festa e silencia
Tudo a sua hora em respeito
À solenidade que é o dia
Nosso de cada dia. Oiá, oiá...


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