Daniel Campos

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25/03/2016 - Nosso pacto

Minha doce amada, minha flor de cactos
Perfume que o vento me trouxe, meu rapto
De amor predileto, meu desassossego
Meu afeto. Minha falta de chão, de teto
Meu último abrigo, meu dourado trigo
Meu segredo, meu céu de arvoredo
Todo esverdeado e azulado pela estação
Onde a lua é locomotiva e o sol um vagão
Atrás de outro vagão obedecendo ao ritmo
Da lua em seu mais que completo labirinto.
Infinito balançar marítimo que ainda sinto
No meu peito. Meu coração jangada à brisa
Ruma entre suas lembranças e a saudade
Como criança me pisa na inocência da falta
De idade. Minha amada, minha flor de cactos
Não sei até quando resistirei em pé, mulher,
Mas o nosso amor está firme como um pacto.


Comentários

28/03/2016, por Ana Clara:

Amo muito tudo isso


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