Daniel Campos

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19/11/2015 - Flancos

Admiro seus flancos
Amo roçar os tecidos
Em seus barrancos
Boto quebranto
No seu olho de santo
E meus tempos idos
Ao seu lado
Como seu marido
Namorado
Nunca esquecidos
Serão para sempre
Solavancos
Dentro do coração

Admiro seus flancos
Seu sim seu não
Seu real sua ficção
Seus negros e brancos
Cisnes da aflição

Aflija-me
Pelos centros
Pelos flancos
Pelos ventos
Jovem e rija
No seu sexo
Sem nexo
Sem perdão


Comentários

19/11/2015, por Luisa Mendes:

Lindo como sempre


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