24/02/2009 - O céu da insensatez
É carnaval
Deu no jornal
Da manhã
E quando jaçanã
Cocoricocô
Num agogô
Aos pés da cama
Despertando quem ama
Meu corpo atrevido
Já havia percorrido
Os confetes
Coloridos
Que como pivetes
Grudavam seu vestido
Numa sangria
Numa alegria
Numa folia
Profana...
O carnaval foi passando
Eu lhe envolvendo
Feito serpentina
O carnaval foi passando
Eu lhe querendo
E lhe tendo colombina
O carnaval foi passando
Eu fui seu pirata
E você, minha menina
O carnaval foi passando
Passando, ssando, ando...
E o surdo parou
E o tamborim repicou
E o samba atravessou
A poesia
Da nossa alegoria
Que virou enredo
Do passaredo:
Dois amantes em nudez
Nos céus da insensatez.
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