Daniel Campos

Texto do dia

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21/08/2009 - O amor como língua universal

Eu te amo. Ich Liebe dich. Je t`adore. Je t`aime. S´ayapo. Ik hou van je. I love you. Ti voglio bene. Kimi o ai. Ya tyebya lyublyu. Ek is lief vir jou. Miluji te. Wo ai ni. Te amo. O meu "eu te amo" ecoou pelo Brasil, Alemanha, Canadá, França, Grécia, Holanda, Estados Unidos, Itália, Japão, Rússia, África, República Checa, China, Espanha... As minhas declarações de amor, por meio deste site, romperam barreiras geográficas, culturais e lingüísticas. Pelos relatórios estatísticos, tenho acompanhado as visitas de pessoas de inúmeros países a este espaço que nos une agora.

A minha escrita cruzou mares, atravessou oceanos, ligou o Ocidente ao Oriente e se fez conhecida em velhos e novos continentes. Tem gente da terra de Shakespeare, de Dostoievski, de Platão, de Danti Alighieri, de Fernando Pessoa, de Goethe, de Neruda, de Cervantes debruçando olhares sobre a minha produção poética. Eu, um poeta do interior de mim, sob os efeitos da globalização. O meu eu sentimental está internacionalizado. Aliás, meu amor começou a expandir suas fronteiras quando casei minha alma a uma mineira afrancesada.

Definitivamente, o amor não tem pátria. Ou melhor, o amor supera toda e qualquer barreira. Ou, melhor ainda, o amor é entendível independentemente de língua. Eu que sempre resisti a estudar outros idiomas, numa espécie de nacionalismo tupi-guarani, tornei-me poliglota. Aliás, o ato de escrever o amor me fez poliglota. Embora sob a grafia portuguesa, minha poética tem toque francês, sangue italiano, cenários espanhóis, magia grega, irlandesa, africana, fé latina, força alemã, instinto aborígine e pontualidade inglesa.

Nesse mesticismo de sotaques, sou náufrago de um imenso oceano, formado de palavras e emoçoes, e polvilhado de ilhas, pronto a receber barcos das mais diferentes bandeiras.


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