25/07/2009 - Kika deu mais um passo na escala evolutiva
Kika, ou melhor, o espírito que, em razão do processo evolutivo, por quase 16 anos ocupou o corpo de uma cachorra, dorme. A morte física aliviou suas dores, no entanto, o processo de recuperação ainda custará algum tempo. Depois de uma vida sem poder falar seus desejos, seus medos, seus sonhos; totalmente dependente e frágil, ela descansa. E desta vez ela não está enrolada em cobertores. Neste tempo de latidos terrenos ela aprendeu muito, venceu desafios, enfim, cumpriu mais uma etapa na linha evolutiva da existência.
A doutrina Espírita atesta que os animais têm alma. Uma alma, assim como a dos seres humanos, em constante evolução. Em razão do processo reencarnatório estabelecido pela natureza, seu espírito progride, reencarnando em corpos onde o raciocínio está, cada vez mais, acima do instinto. Afinal, antes de serem cães, gatos, cavalos, os animais já foram minerais e vegetais. E, nessa caminhada evolutiva, um dia chegarão à condição de humanos, buscando, a partir de então, a angelitude. E, nessa estrada, Kika está bem situada, afinal, o cão é a espécie mais evoluída na escala animal.
Só por meio desse olhar evolutivo é que se compreende a aproximação entre homens e animais e o sofrimento dos bichos. Kika foi tomada pelo câncer. Isso sem falar dos cálculos renais, das artrites, dos bicos-de-papagaio. Emmanuel, o guia espiritual de Chico Xavier, disse que não se sofre somente para pagar alguma dívida desta ou de alguma vida passada. Sofre-se também para conseguir recursos para obter alguma coisa. Quem conheceu Kika, uma dachshund (aqueles cachorros lingüiça), sabe que ela está bem próxima de reencarnar como pessoa humana. Afinal, a morte é só o outro lado da vida.
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