10/10/2010 - Comer, rezar e amar
Inspirados pelo cinema, que tal, amor meu, comer, rezar e amar mundo afora? Para começar, vamos comer na Itália, onde a gula é um pecado freqüente e, quiçá, permitido pelos deuses romanos. Vamos abusar das pequenas trattorias que tratam a comida como uma arte secular. É preciso dar espaço aos gelatos, os sorvetes artesanais italianos, aumentando o frescor dos nossos lábios com iguarias como o crocante crema Marrone da Gelateria Giolitti. Também não podemos deixar as pizzas de Nápoles fora do nosso roteiro gastronômico. Lá vamos entender porque o mundo é redondo.
Buscando a purificação, partiremos rumo à Índia. Vamos encontrar o nosso intimo no meio de um bilhão de pessoas. Vamos nos internar em um ashram, essas comunidades voltadas à prática da ioga e à evolução espiritual. Se o confinamento for um pouco demais, fugiremos para a cidade sagrada de Varanasi. Foi lá, à margem esquerda do rio Ganges, que o deus Shiva morou com sua mulher. Para completar a viagem espiritual, partiremos para a cidade de Bodhgaya, onde o príncipe Siddhartha Gautama atingiu o nirvana e se tornou Buda debaixo de uma figueira.
Depois de alimentar o corpo e a alma, vamos dar de comer ao coração. Vamos amar e ser amados sem qualquer limite ou restrição em uma ilha da Indonésia, entre resorts românticos e pores-do-sol em templos hindus. Vamos viver e morrer de amor fulminante em Bali, numa lua-de-mel romântica e selvagem. Entre plantações de arroz, florestas fechadas e montanhas, renunciaremos a tudo em nome do amor demais. Ali, seremos absolutamente um casal, no mais profundo sentido da palavra. Ali, vendo o sol morrer nas ondas do Oceano Ìndico, nós uniremos os três pontos da jornada, amando e beijando e se dando entre um jantar exótico e os olhos de um xamã.
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