Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
18/01/2016 - Silêncio, samba e amor

Silêncio. Ninguém bate tambor. O surdo ficou mudo. O piano fechou. O conjunto de cordas do violão arrebentou. Silenciou-se tudo. O riso, a flor e o amor. A banda se calou quando o cortejo passou levando o corpo da saudade que ainda arde em silêncio em nossos peitos, com todo respeito, de um quê perfeito que se eternizou. O sentimento chorou em silêncio. O vento nos embalou em silêncio. O firmamento desmoronou em silêncio. E a paradinha da bateria da escola dos corações apaixonados durou mais tempo do que se imaginou.


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar