Daniel Campos

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22/06/2016 - Reflexão: o melhor a ser feito!

Somos formados por duas energias – positiva e negativa. Por isso, travamos um conflito interior diário com direito a ataques de riso e crises de choro inexplicáveis. E não há como ser diferente sendo compostos por duas forças tão distintas. Nossa grande batalha é buscar o equilíbrio, a harmonia, a paz em nosso íntimo. Não podemos desistir, cansar, ignorar esse duelo, pois nós somos o produto dessa luta. Se alimentarmos as forças negativas seremos dúvida, tristeza, arrependimento, frustração, desânimo, ira... já se alimentarmos o outro lado, a tendência é nos tornarmos pessoas melhores, mais conscientes e evoluídas, prontas para receber aquilo que nos cabe, prontas para aceitar o que nos destina, realizadas no amor.

Mas atenção: não existe ninguém 100% bom, pois a perfeição não faz parte deste mundo e, como dito, somos formados por energias positivas e negativas. Porém, precisamos buscar cada vez mais o amor, o perdão, o caminho certo. A tempestade é necessária para a transformação, no entanto, devemos sempre estar rumando para dias de sol. Não podemos nos autodestruir com escolhas erradas, pois não sabemos se teremos outra chance. Então, para que escolher o que nos faz mal, o que nos leva para o lado obscuro, o que nos impede de progredir se temos a oportunidade de ser felizes? A felicidade oferecida pelo lado negativo é passageira, ilusória, inútil.

Nós temos consciência do que nos faz bem e do que não nos faz bem. E mais, temos o livre arbítrio para fazer a nossa escolha. Não é fácil escolher, ainda mais quando se é formado por duas energias opostas e cujas proporções são o resultado do que somos. Só conseguimos ver a estrada quando desanuviamos nossos pensamentos. Equilíbrio é fundamental. Limpe sua mente. Oxigene seus sentimentos. É preciso ouvir o coração e isso só é possível quando não nos deixamos dominar pela negatividade. O lado positivo nos dá forças, já o lado negativo nos suga, nos leva ao erro. Muitas vezes por insegurança, comodismo, confusão mental, alimentamos quem nos faz mal desperdiçando a chance de evoluir, de nos iluminar, de nos fazer bem ignorando quem só quer o nosso bem.

Não desperdice com o lado negativo aquela que pode ser sua última chance. Insisto: devemos ter muito, mas muito cuidado, pois é como se levássemos uma rosa em uma das mãos e um punhal na outra. Podemos dar a rosa para quem se diz nosso inimigo, mas jamais apunhalar quem só tem amor a nos oferecer. Matar um amor verdadeiro é dizer não a sua oportunidade de seguir adiante. Iluminação! Iluminação! Iluminação! Permita-se a libertação do que não te faz bem, do que te segura no passado, do que não te acrescenta nada de útil à sua caminhada. Ouça o seu coração e decida se o melhor a fazer é dar migalhas para o amor verdadeiro ou assumi-lo de uma vez por todas como estrada a ser percorrida rumo a sua realização. Uma realização que vale toda uma vida.


Comentários

22/06/2016, por Gabriela Aleixo dos Santos:

Não costumo comentar, mas fiquei intrigada com tudo o que li. É de uma profundidade de descobrir coisas novas a cada leitura. Li seis vezes. Estava precisando disso. Faz pouco tempo que descobri os seus textos, mas leio sempre. E esse de hoje mereceu meu comentário, me levou a refletir.


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