Daniel Campos

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15/09/2012 - O amor é lenda

O amor não pode vencer todas as guerras. Um dia o amor cai sobre a terra. Até o maior dos poetas erra quando fala do coração. Labirinto de lampejos, calabouço de desejos, encontro de realejos. O coração é embarcação à deriva, tesouro de pirata, náufrago em alto mar. Ora é espada ora é escudo, ora é nada ora é tudo, ora é mudo ora é surdo ora é cego, assim é o amor, incompleto mesmo completo. O amor é o encontro de tetos, de prediletos, de dialetos, de afetos.

O amor constrói ao mesmo tempo em que destrói o que construiu. É o ciclo contínuo, o movimento que nunca termina. É invenção permanente. É a contravenção das regras. É a promessa de luz sobre as trevas. O amor é a lenda do invencível, do impossível, do incrível. Porém, mais do que um mito, um super-herói, um deus, o amor é o remédio humano contra o tédio. O que seria da humanidade sem suas paixões? Saudade e grilhões...


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