Daniel Campos

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28/06/2016 - Não admito molecagens com o amor que vivo

Não sou moleque. Sou homem o suficiente para amar de verdade com tudo o que isso significa. Sou intenso. Me exponho. Coloco o coração na mesa. Sou fiel, leal, honesto com meus sentimentos. Jamais brinco quando o assunto é amor.

Sou homem que tolera e perdoa muito do que é feito comigo, mas quando fazem pouco do amor que sinto... eu rujo como leão ferido. Não sou moleque para viver amores medíocres, insossos, vagabundos. Amor para mim é outra coisa.

E como homem que sou sei muito bem o meu valor, o que sou capaz de fazer por quem amo. Não faço isso ou aquilo porque acho bonito ou quero agradar, mas sim porque eu sou o que faço. E faço o que sinto. O que sinto é a minha identidade.

Coloco coração em tudo, portanto não me arrependo de absolutamente nada que faço por amor. Sou romântico sim não me envergonho de praticar abertamente meu romantismo. Meu amor não deve nada a bons filmes ou grandes romances.

Sustento o que digo. Jamais trato com ingratidão, descaso, ignorância quem me ama. Como homem, sei me pôr no lugar do outro. Sei que não devo fazer mal a ninguém, principalmente a quem me ama. Afinal, amor que é amor nasce de forma espontânea.

E justamente por não ser moleque, mereço o mínimo de respeito. Ninguém é obrigado a me amar, mas ninguém pode jogar com o meu amor. Não admito. Amor para mim é sagrado. Por isso nunca tive casinhos por aí, amor para mim é relacionamento sério.

Não sou moleque para ficar me escondendo de ninguém, tampouco escondendo meu amor. Honro quem está comigo. Faço de um tudo por quem amo. E tenho horror a quem brinca com o que sinto. Eu não minto nem faço rodeios: eu amo e pronto.

Sou homem que não aceita migalhas, pedaços, partes. Comigo ou se vive um amor de forma inteira ou simplesmente não há o que viver. Estou fora de amor bandido, de amor clandestino, de amor nas sombras. Amor para mim é luz, dar luz a quem se ama.

Sou homem que não precisa usar, beber, cheirar nada para sentir tudo o que um amor é capaz de oferecer. Não sou moleque para fazer uso de subterfúgios ou artifícios por prazer ou seja lá o que for. Amor para mim não se compra, se conquista.

Não sou moleque para admitir molecagens em relação ao amor que vivo. Não dou falsas esperanças, não prendo ninguém a mim, não iludo. Tenho compromisso com o amor que me move. Não perco tempo com aventuras ou enganações.

Não sei se estarei vivo amanhã então que me deem o amor que cabe a mim no dia de hoje. Carpe diem. Amo assim, tudo para hoje. Por que deixar para amanhar o que se pode amar hoje? Não sou homem de amor frio, requentado, passado do ponto.

Sou homem para amar verdadeiramente, sem traições. Não fico em dúvida do que sinto, do que quero, do que desejo. Quem duvida não ama. Os covardes não amam. Os falsos não amam. Os moleques não amam. E eu, definitivamente, não sou moleque.

Sou homem que dá presentes, que mima, que cativa o seu amor. Homem que com palavras ou gestos sabe dizer o quanto uma pessoa é importante em sua vida. Homem que vira menino quando começa a sonhar, sonhar alto. Menino, jamais moleque.

De moleques e molecagens na seara do amor eu quero distância. Sou homem que desconhece limites ou medidas quando se trata de amor. Homem a ponto de dar a própria vida por quem ama. Isso porque me entrego de verdade. Não sou fingido.

Posso me machucar ou até cair vivendo um amor, mas sempre me curo e me levanto ainda melhor porque sou homem em busca da evolução. Tenho uma estrada a seguir. Tenho uma conduta a zelar. Tenho uma missão a cumprir - aprender a amar.

Se quer sofrer com moleques, toma seu rumo. Se quer fazer molecagens com o que sinto, some daqui. Como homem que sou, posso esperar a vida toda por um grande amor, mas não espero um segundo sequer por quem faz pouco do amor que sinto.


Comentários

28/06/2016, por Ana Laura:

#dresponsa


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