Daniel Campos

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24/12/2012 - Minha rainha

Rainha dos meus dias, remédio das minhas agonias, conteúdo das minhas horas vazias. Rainha das mudanças, farol da esperança, senhora de todas as crianças. Rainha sem manto e dos pés descalços, de encantos e divinos laços. Rainha das minhas estradas, noite enluarada, mulher com ares de fada. Rainha das videiras, das amoreiras, das fogueiras. Rainha do sagrado, do futuro, presente e passado, que passa sempre ao lado.

Rainha de conquistas, bem-quista, que enche a vista. Rainha das luzes brilhantes, que segue avante, pequena e gigante. Rainha sem riqueza, de rara beleza, de indiscutível pureza. Rainha conhecedora dos meus sentimentos, dos meus lamentos, dos meus arrependimentos. Rainha do alecrim, do começo, do meio e do fim, do querubim. Rainha dos céus azulados, dos enamorados, dos néctares perfumados.

Rainha da iluminação, dos sinos em carrilhão, dos anjos néon. Rainha das estrelas cadentes, das encantarias reluzentes, das curas para os doentes. Rainha das artes, do todo e das partes, da terra, de saturno, de marte. Rainhas das minhas cantorias, das minhas rezas de tristeza e alegria, rainha da minha poesia. Rainha auxiliadora, protetora, redentora. Rainha do altar e do todo lugar, das canções de ninar, ápice do ato de amar.


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