Daniel Campos

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14/06/2014 - Mestre Zezito, um modelo a ser seguido

Salve Deus! Salve Pai Joaquim das Cachoeiras! Salve Pai Joaquim de Aruanda! Salve aquele que é exemplo a ser seguido! Salve o mestre que se coloca sempre na condição de aprendiz, numa lição constante de humildade. Não falta quem, como eu, queira agradecê-lo por um motivo especial, porém, sempre pede para que agradeçam ao Pai Seta Branca e aos seus mentores, jamais a ele. Um mestre que vive a doutrina sendo amor e doação a todo instante, seja dentro ou fora do Templo. Um José que podia muito bem ser José da Caridade, José da Generosidade, José da Solidariedade... Mestre José Fernandes, conhecido carinhosamente por todos, do flanelinha ao presidente do Templo, como Mestre Zezito.

Quem nunca ouviu falar nele certamente não conhece o Templo Mãe do Vale do Amanhecer. Afinal, desde 1970, de forma ativa e presente, ajuda a escrever a história de uma doutrina sob os olhos de nossa Mãe Clarividente. Lá se vão mais de quarenta anos de luta em favor dos necessitados, apaziguando sofrimentos de encarnados e desencarnados. A trajetória de Zezito é de superação de obstáculos, de dores, de valores... Um soldado do Ministro Ypuena, cujo coração é maior que o corpo. Como mestre lua, é lua cheia, pois é intenso em tudo o que faz, fala e ensina. Sim, é uma aula viva para qualquer Apará. Se um instrutor quiser ensinar conduta aos aspirantes basta falar em Mestre Zezito. Para mim, um herói, um amigo, uma inspiração, um pai.

Tanto a minha entrada quanto a minha caminhada no Vale do Amanhecer têm muito a ver com Zezito. Foi instrumento para eu receber dois convites, um deles me fazendo vencer todas as barreiras interiores me levando com o rosto manchado por lágrimas direto ao início do meu desenvolvimento. Lágrimas de alguém que havia se reencontrado consigo mesmo. Escutar de Pai Joaquim de Aruanda que eu era filho de Pai Seta Branca da forma como escutei é algo que mexe comigo até hoje. E esse preto velho abnegado me fez todas essas revelações pela boca de Zezito.

Foi esse “ser de carne” que a espiritualidade colocou em meu caminho para me motivar, inspirar-me e me mostrar o que é ser um jaguar de verdade. Zezito tem porte nobre, uma força interior tamanha e olhos doces. Quando adentra ao Templo, sua energia atrai a atenção para si. Chega dando segurança e tranquilidade a quem está ali, com ou sem uniforme. Emana um respeito natural, uma liderança nata, como Pena Branca, o caboclo que lhe acompanha.

O carinho e admiração com que é tratado por mestres e pacientes é a prova do valor deste homem de luz que se entrega completamente ao que faz. Um homem que trilha com passos firmes uma estrada árdua, mas muito bonita. Não foram uma ou duas ou três vezes que me emocionei observando ou falando com Mestre Zezito, foram muitas. Zezito, dentro de sua individualidade, se doa e fala com o coração. É a voz direta do sentimento. É sinceridade pura. É seriedade e responsabilidade, extremamente honesto com seus mentores. Às vezes, mesmo estando fora do Templo, é difícil saber se é Pai Joaquim ou Zezito quem fala comigo devido à plena sintonia existente entre médium e entidade.

Dono de uma incorporação linda em sua força e pureza, Zezito me encoraja e, me incentiva e me leva a querer seguir mais e mais adiante buscando o que é meu nessa jornada. Mesmo sendo tudo o que é, ele se coloca de igual para igual e conversa olhos nos olhos. Está sempre disponível para ouvir, aconselhar, fazer o bem. Quantas vezes só de trocar algumas palavras com ele já me senti melhor, afinal, sua energia, fruto da legião de médicos que assistem a partir dele, é deveras curadora. É uma honra imensa para qualquer um poder trabalhar ao lado de seu mestre. E Zezito é, sem dúvida, meu mestre. Um mestre que pensa para além de si. Um mestre que se preocupa com a felicidade maior, seja do próximo, da comunidade ou do planeta.

Ele vive a dizer que não sabe de nada e que não é ninguém. No entanto, para mim é muito. Eu não tive a alegria de conhecer Tia Neiva pessoalmente, mas posso dizer que tenho o contentamento de conviver na Lei do Auxílio com um mestre como Zezito que traduz de forma simples a essência do Amanhecer – trabalho com amor. Décadas depois das passarelas e flashes, continua sendo modelo. Um modelo de ser humano, de jaguar, de medianeiro entre o Céu e a Terra.

Vida longa com muita saúde e realizações para quem me ensina a cada dia, na prática, o que é ser Mestre do Vale do Amanhecer – um aprendiz eterno a serviço de Pai Seta Branca.

Observação do autor: Uma homenagem a José Fernandes, o Mestre Zezito, que completou recentemente 44 anos como Médium Apará da Corrente Indiana do Espaço, a doutrina do Vale do Amanhecer.


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