Daniel Campos

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24/07/2013 - Mais sobre o amor

É inútil dizer - não ame, pois na condição de humanos somos criaturas predispostas ao amor desde o nosso parto. Por mais perdido, proibido e bandido que seja algum amor, se ele existe, devemos vivê-lo até a última gota com a intensidade que ele merece. Não há amor certo ou amor errado, assim como não há amor de santo e amor de pecado, amor é amor e ponto final, independentemente se ele nasceu no santo altar ou no carnaval.

É inútil tentar controlar, domar, podar, enterrar, castrar ou abortar um amor. O amor não avisa quando chega e nem quando vai embora. O amor não tem dono, não segue leis, não tem bula ou direção. O amor gargalha e chora quando bem quer. O amor é um fenômeno totalmente inexplicável, nascido para ser vivido e nada mais. Portanto, não perca tempo filosofando quando se pode (se deve) estar simplesmente amando.

Sim, há de se viver um amor por mais que não se queira, pois o amor é soberano em sua decisão de se fazer amor em um determinado corpo. O amor chega sem pedir licença e se alastra pelo nosso organismo como uma doença incurável. É inútil tentar se livrar de um amor, assim como é inútil tentar encontrar um amor. O amor é que nos encontra e que toma de conta de nós até que lhe seja conveniente. O amor é soberano em suas decisões, e intenções e ilusões. O amor está além dos nossos sótãos e aquém dos nossos porões.


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