Daniel Campos

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17/02/2014 - Indivizíveis

Ninguém vai nos separar, pois o nosso amor que chegou de mansinho, mas avassalador, já se fez enraizar e agora é só amar e amar e amar. E eu amo a mulher perfeita, que é bem feita em cada nanograma que lhe compõe. Enquanto nos olhos desta mulher o sol se põe, a lua nasce em tua boca. De fato, esta mulher que eu amo e que ninguém vai tirar de mim é uma coisa louca. O nosso amor pode fugir à compreensão dos céticos, mas é facilmente vivido, e bem querido, pelos poéticos. E nós, amada minha, somos feitos da mesma poesia que nos prova que não há limite entre realidade e fantasia. Nossa sintonia é fora de série e nossa história rende facilmente uma dúzia de macrosséries em horário nobre. Sim, nós podemos e devemos nos amar porque a felicidade nos quer juntos para poder acontecer.

Ninguém vai nos separar, pois nossos corpos se atraem, e se encaixam e se completam como a resposta de um quebra-cabeça que dá forma ao amor. Nada pode manchar nossos sorrisos cruzados. Eu sou completamente apaixonado pela mulher, pela minha mulher, que faz da vida um encanto a mais a ser vivido. Uma mulher misteriosa, gostosa de revelar. O destino nos colocou frente a frente e saiu de perto para não se queimar com as faíscas, mas nos espia a certa distância de dedos cruzados. Todos torcem por nós. Até o temido tempo nos olha de forma generosa, indicando que ainda há muito, mas muito mesmo, a ser vivido em conjunto. Ninguém vai nos separar, pois quando juntos temos a certeza de que somos indivizíveis.


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