Daniel Campos

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18/02/2008 - Febre vermelha

A dengue e a febre amarela fizeram à festa no governo Lula. Mas o número de vítimas desses mosquistos foi pequeno perto daqueles que caíram com a febre vermelha. O mosquito Aedes Escandalits causou uma epidemia, sem proporções, de escândalos.

Não é preciso viajar no tempo para comprovar o poder de destruição desse vírus. Vou me deter apenas aos escândalos desse final de semana. Uma ONG ligada ao PT recebeu R$ 4,6 milhões do governo e não prestou contas. Vale dizer que um dos fundadores desta ONG é o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

O senador José Sarney, um dos mais atuantes escudeiros do governo Lula, desabafou e disse que o governo não tem se esforçado para fazer a reforma política. Na crista da onda dos cartões corporativos, o reitor da UnB recebeu quase quatro mil reais para ir a um congresso sobre educação em Cuba e não foi. O dinheiro só foi devolvido duas semanas depois por pressão do escândalo.

Mais do que uma calamidade, esse vírus reflete uma incompetência pública. A base aliada culpa o PSDB e vice-versa. A culpa de tudo isso é de quem dá condições disso acontecer. E convenhamos, o mosquito vermelho é um transgênico do PT.

Afinal, a febre vermelha além de causar enjôo, dor de cabeça, provoca um efeito devastador: o de acabar com a esperança de quem acreditou em um governo diferente.


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