Daniel Campos

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20/12/2012 - Divania e Sofia

Com o mesmo nome das princesas de Walt Disney e da Grécia, da capital da Bulgária e de uma região de Madagascar, a pequena Sofia reina nos braços de Divania. Sofia espreguiça, estica, encolhe, esgarça, revira seu corpo pequenino com toda graça no colo da mãe. Recém-nascida, recém-sonhada, recém-descoberta, porém despertadora de um amor milenar. Sofia dos olhos azulados que tentam vencer a claridade de um céu não menos azul. Sofia, miniatura da branca de neve, tão clara, tão doce, tão mágica, tão feliz para sempre como nos finais dos contos de fada.

Sofia de banhos de sol, de mamadas abundantes, de banhinhos mornos, de brincadeirinhas inocentes, de trocas de fralda, de colos que parecem ninhos, de uma série de cuidados, de pagãozinhos coloridos, de chamegos sem hora para acabar, de caretas, de canções de ninar. Sofia que dorme tranquila, que não chora, que não tem manha, que não berra, que não parece real. Sofia, emoção bruta, em estado puro, tão frágil e tão forte ao mesmo tempo. Sofia e Divania, duas meninas feitas uma pra outra, nascidas e renascidas uma da outra.

Que Sofia traga a Divania uma nova dose de felicidade a cada dia e que Divania, por sua vez, faça do mundo de Sofia, até quando puder, um mundo de fantasia. Que as duas se completem de todas as formas, de várias maneiras. E que mesmo antes do gu-gu dá-dá, o coração seja entendível. Que as duas vivam os mistérios, os sabores, as encantarias da vida que começa agora com novas cores e contornos. Que Divania agarre o que as mãos de Sofia ainda não conseguem pegar e que os pés de Sofia levem Divania para reinos desconhecidos. Duas meninas que se tornam uma.


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