Daniel Campos

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11/12/2012 - Contagem regressiva para o apocalipse

Dez, nove, oito... Está aberta oficialmente a contagem regressiva para o apocalipse. Os homens criados a partir da farinha de milho pelos deuses maias vão ser varridos do planeta. Os mortos vão o mundo subterrâneo, mais especificamente em Xibalba, o “local do medo”. Embora exista um ou outro paraíso em Xibalba, o mais comum por lá são criaturas demoníacas e boas doses de sofrimento. Embora os mortos não sejam julgados, passam por provações como rios de sangue, fogo, feras.

Sete, seis, cinco... Quando chegar ao submundo, torça para não encontrar Kinich-Ahau, um deus que durante a noite, em Xibalba, assume a forma de um temido jaguar. E o que dizer de Vucub Caquix, um pássaro monstruoso e um dos deuses-demônio do “local do medo”? E não adianta correr, pois se Itzamna, o deus que inventou o calendário não estiver errado, o mundo acaba daqui a dez dias. E como já estamos na véspera do apocalipse, o deus da morte Ah Puch deve estar rondando nossas casas para capturar nossas almas.

Quatro, três, dois... A data de 21 de dezembro de 2012 que aparece nas inscrições do povo indígena como “o fim” bate a nossa porta. Vivemos os últimos suspiros dos 13 ciclos de 400 anos previstos pelos maias. Ao longo da história, um ciclo sucedeu o outro com mudanças e transformações. No entanto, não se sabe o que há por trás do 13º ciclo? A dúvida é se o que vem depois é o 14º ciclo (nunca mencionado) ou Xibalba. Para apimentar essa dúvida, para os cristãos 2012 é o ano do aparecimento do anti-Cristo.

Um, zero...


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