Daniel Campos

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27/02/2010 - Como você ama?

Você já parou para se perguntar como ama? Ama naturalmente, comumente ou simplesmente? Pode parecer à mesma coisa, mas há um abismo entre cada exercício do amor. Você ama gradativamente ou de forma voraz, com uma intensidade que chega a ser selvagem? Você ama por que quer ou por que precisa amar para se manter vivo? Você ama com os pés no chão ou sem eixo gravitacional? Você ama machucando ou mentindo? Você ama num contentamento descontente ou num descontentamento contente?

Você ama perto, distante ou em pensamento? Você ama priorizando carne ou espírito? Você ama constante ou inconstantemente? Você ama se esquivando das dores ou mergulhando nelas? Você ama em silêncio ou aos gritos? Você ama em segredo ou como réu confesso? Você ama fazendo de seu amor verão ou meia estação? Você ama num ângulo direto ou paralelo? Você ama atacando ou se defendendo? Você ama para você, para a criatura amada ou para os outros?

Você ama dividindo ou multiplicando, subtraindo ou somando? Você ama se dando por satisfeito ou buscando mais e mais? Você ama de forma objetiva ou abstrata? Você ama sóbrio ou embriagado de ilusão? Você ama com um ou mais corações? Você ama de um jeito próprio ou segue modismos? Você ama pulando, contornando ou derrubando obstáculos? Você ama como lhe amam ou gostaria que lhe amassem? Você ama no presente ou num pretérito perfeito ou ainda imperfeito?

Então, de que jeito você ama? Ou melhor, você ama?


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