Daniel Campos

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01/04/2008 - Cantar é o remédio do século

"Figaro... Figaro... Figaro... Figaro... Figaro...Figaro!!! Figaro qua, Figaro la, Figaro qua, Figaro la, Figaro su, Figaro giu, Figaro su, Figaro giu.

Ah, bravo Figaro! Bravo, bravíssimo!"

O velho ditado "quem canta seus males espanta", voltou à tona com força total. A ciência acaba de comprovar que o ato de cantar cura os mais diversos males do corpo e da alma. O canto acaba de entrar para o receituário dos médicos alternativos, afinal, ele massageia o intestino, alivia o coração, fornece ar extra aos alvéolos pulmonares, impulsiona a circulação sanguínea e melhora a concentração e a memória, equilibra o sistema nervoso, relaxa o corpo, promove a harmonia psíquica, reforça o sistema imunológico, espanta a insônia e combate a síndrome de burnout - a exaustão emocional.

Ufa!!!! Cantar é o remédio do século.

Pop ou rock, samba ou jazz, bossa ou funk, choro ou blues, lírico ou sertanejo, o ritmo e o gênero não importam. O que vale mesmo é cantar. Você pode cantar sozinho, em duo, em grupo, na rua, no bar ou no banheiro debaixo do chuveiro. Vale tudo! E o mais importante: não importa se você desafinar. Já cantava Tom Jobim que os desafinados também têm um coração.

Mas qual a justificativa científica que sustenta essa teoria cantante? Não há mistério. A voz é o meio do ser humano libertar seus sentimentos e romper com uma série de más sensações que o vitimam. Chega de antidepressivos, calmantes, relaxantes químicos. Cante, mas cante muito!

Em poucos dias seu vizinho irá lhe perguntar: qual é o remédio que lhe deixa tão feliz? E você responderá: De manhã, canto Gonzaguinha exorcizando todas as energias negativas, à tarde sussurro João Gilberto numa batida bem baixinha e a noite, Roberto Carlos invocando todo romantismo. O que você está esperando? Escolha uma trilha sonora, cante e espante seus males.


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