Daniel Campos

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24/01/2014 - Caminheirismo

Vamos, vamos sem ai, sem ais. Vamos, vamos sem nos deixar para trás. Vamos para onde o dia cai no colo da lua, que não recua em sua sensualidade natural. Vamos, vamos para o espaço sideral. Vamos, vamos para as ladeiras, as cachoeiras, as corredeiras, as fileiras de além-mar. Vamos, vamos para onde o assunto não se acaba e o coração não se cansa de falar. Vamos, vamos para o interior do exterior ou o exterior do interior, mas vamos para onde o destino nos propor em seu caminho. Vamos, vamos para onde o brilho não se esvai. Vamos, vamos para Atlântida, para Babilônia, para Dubai. Vamos, vamos para a fronteira da realidade. Vamos, vamos no íntimo mais íntimo da intimidade. Vamos para onde o vento vai de encontro ao sentimento. Vamos, vamos nos balançar nas linhas dos trópicos. Vamos numa odisseia cumprindo o acontecer em todos os seus tópicos. Vamos nos internar num tempo da gente, cada qual com seu eu apaixonadamente apontado para o infinito como pontas latentes de estrela que ponteiam a frente e o verso do universo.


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