Daniel Campos

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22/03/2011 - A morte, o que será?

Se deus é sinônimo de vida o que é a morte? A antítese divina? E quem é a antítese de deus? Lúcifer? Acho que não. Aquela figura lendária que vaga entre os moribundos com capuz negro e foice, ceifando a vida dos humanos está atrelada a deus ou ao demônio? Por que o criador iria matar sua criação? Não faz sentido. Por que o diabo iria matar sua fonte de pecado, se o inferno é vivido na crosta terrestre? Também não faz sentido. Será a morte o elo perdido entre deus e o diabo?

Quem ou o que é a morte afinal? Se a morte não é deus pode-se dizer que é tão antiga quanto ele, ou até mesmo que ela o precede na linha do tempo. E, sendo assim, deus e morte duas criaturas antagônicas, o todo-poderoso pode morrer. Difícil imaginar isso, mas há um duelo incessante entre a vida e a morte, entre o começo e o fim, entre a luz e a sombra. E perguntas não se calam: deus venceu a morte ao ressuscitar seu filho? O diabo compra almas para continuar vivo?

Será a morte exclusiva da terra ou habita outros mundos? Será a morte um fenômeno natural ou sobrenatural? Será que a morte é a grande mentora ou simplesmente a executora? Será o mais poderoso dos anjos ou um cavaleiro do apocalipse? Será que a morte tem sexo? Será que a morte se apaixona e morre de amor? Será a morte a face oculta de deus ou o que ele não conseguiu criar ou tampouco controlar.

Será a morte a única falha, a pura ironia ou o pior castigo de deus?


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