Daniel Campos

Cerne do Afeto


1999 - Poesia

Editora Auxiliadora

Resumo

Resumo:

As sementes dos primeiros poemas que brotaram em Sementeira, agora crescem e ganham força. Dia após dia, Daniel Campos é infestado, tomado, possuído pela poesia. E, sobretudo, a poesia lírica. Falar de amor passa a ser a sina do poeta nascido no interior de São Paulo. Tanto que se sofresse um corte longitudinal, numa espécie de autópsia, poderiam ser encontrados os cernes de um afeto que compõe um poeta que não tem vergonha de escrever o amor.

Em Cerne do Afeto, o autor dá vazão a uma poesia carregada de sentimento. Uma poesia que ama, que chora, que grita, que sofre, que dói, que se desespera. Um sentimento ainda bruto, que o poeta vai retirando do ar, como um psicógrafo. Poeta que colhe os sentimentos do universo para, veste-os de palavras e rimas, e os entrega a outros olhos. Mas no meio disso tudo o poeta vive esse sentimento. Daniel absorve esse sentimento e se doa a uma folha em branco.