18/04/2017 - Sem medo, por favor
Não tenha medo de me perder, pois eu não sou de esquecer quem amo.
Enquanto houver amor, distância ou tempo não nos separam.
Atenção: não me sufoque, pois sofro de claustrofobia aguda.
Pode me soltar, pois eu não sou de fugir do que amo.
Não tenho medo, tampouco me engano quando o assunto é amor.
Então, relaxe, pode me deixar livre, pois eu sei como se vive o nosso encaixe.
Tudo certo no momento certo e nada chega ao fim antes do fim.
Nada de precipitações, de sofrimentos antecipados, de paixões a prazo.
Que tudo o que for para ser agora que seja agora, sem protelações.
E que entre segundas e terceiras intenções, a primeira seja o amor.
O amor verdadeiro, por inteiro, com muito sentimento de tempero.
Não vamos perder nossas vidas nos enganando, então seja sincera.
Que estejamos em sintonia, compilados realmente na mesma estação.
Posto que o inverno não pode ter frutos saudáveis com a primavera.
Não tenha medo de me perder, o que for para valer permanecerá.
E o que for para fazer mal, para ser dado como perdido, perder-se-á.
Comentários
Nenhum comentário.
Escreva um comentário
Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.
livros
