Incompreendida arte
A arte de não saber
De ser o que não se é
De nascer em qualquer destino
De conhecer tantos segredos
De merecer o choro esquivo
De amanhecer em outras mãos
De se auto-conhecer no alheio
De perder a consciência
De se arrepender sem motivos
De vender os sonhos a alguém
De ler noites na espera do nada
De prometer sem nunca cumprir
De sofrer no remanso da felicidade
De morrer em um pedido
De predizer tantos dizeres
É uma arte sem valor
A arte de não se saber o amor.
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