Daniel Campos

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06/07/2014 - Praiana

Ai, suas coxas pela noite roxa. Bocas mordidas pelas costas proibidas. A alegria frouxa, o gozo fácil. Seios despontando como dunas nascendo no clímax do terremoto. Um vulcão de desejos entre pernas que parecem lanternas brincando em alto mar. Mãos dançando pelo ar como velas estendidas ao vento. Pele perolada, sol nevado, curvas brilhando... Sonho dos faroleiros. Paixão dos piratas. Atração dos pescadores. Brisa que desliza pelas pernas lisas. Ondas de quebranto. Pés que rebolam. Pintinhas que colam. Santa sem manto. Dona do dourado. Delicadeza faraônica. Elasticidade de correnteza. Deliciosa, misteriosa, maliciosa nudeza. Corpo de areia, ampulheta humana. Espumas do mar em taças que brindam longe como silhueta do que não passa.


Comentários

06/07/2014, por Rafaela Almeida:

Que gostoso esse texto delicioso, misterioso, malicioso HaHa Adorei

06/07/2014, por Luana T. Medeiros:

Você é muito bom, mas muito bom mesmo.


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