Daniel Campos

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23/08/2012 - O amor que sinto

Nem os teoremas de Pitágoras e de Talles, nem a raiz quadrada de um número negativo, nem uma regra de três composta podem definir o amor que sinto. Nem a força centrípeta, nem a força elástica, nem a força eletromotriz podem dimensionar o amor que sinto. Nem a termodinâmica, nem a escala Fahrenheit, nem a tabela periódica podem compreender o amor que sinto. Nem a gramática, nem a morfologia, nem a sintaxe, nem a ortografia, nem a literatura podem traduzir o amor que sinto.

Nem a genética, nem o reino Animalia, nem os metabolismos podem explicar o amor que sinto. Nem a história clássica, nem a história pós-moderna, nem a história não oficial podem saber o amor que sinto. Nem a cultura material e imaterial, nem a formação territorial, nem os sistemas totalitários podem trazer à tona o amor que sinto. Nem as grandes navegações, nem as erupções, nem os furacões podem quantificar o amor que sinto.

Nem as expressões artísticas, nem as inter e intraconexões, nem a metodologia científica podem passar a alguém o amor que sinto. Nem o princípio de avogrado, nem o modelo atômico de Rutherford, nem as reações químicas podem dominar o amor que sinto. Nem a filosofia, nem a sociologia, nem o mundo de Sofia podem recriar o amor que sinto. Nem a linguagem cartográfica, nem a linguagem jurídica, nem as figuras de linguagem podem falar o amor que sinto.


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