Valência
Nada há de me crer
Sempre hei de ser
Perante aos olhos teus
Fardo,..., somente
Ou nada hei de ser
Não há semente
Dolente ao teu
Florescer.
Nada há de me dizer
E mudo hei de ser
Em fronte a quem não quis
A minha vaga alma
Tudo há de me ser
Na insana calma
Nada, nada, nada diz
Ao padecer.
Se ansiar, serei o vazio
O inútil do útil do nada
Hei de ser misericórdia
Nado, nada contra o rio
Há de ser toda amada
E se há de ser mórbida
Não valho a vida de teu ser
Morte, eia em meu ser.
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