25/04/2014 - Uma mulher chamada vida
Caminha por aí
Por entre os atos desse cotidiano mesquinho
Consciente de sua surpreendente beleza
Uma mulher chamada vida
Caminha como colibri
Que abdica das asas
Para andar e amar por entre os humanos
Utilizando dos sonhos para voltar aos céus
Caminha por aí
Soberana em sua condição apaixonante
Na natureza que alinhava o querer e o querer mais
Pela vida que lhe declama mulher
Caminha sem mimimi
Convicta de que o mundo gira para ela
E, de fato, gira, e ela passa satisfeita
Mesmo sem se convencer de que é perfeita
Caminha por aí
Pelos meandros da imaginação
Uma mulher prometida, destinada a ser amada,
Que na minha boca é tida como vida.
Comentários
Daniel, tudo bem? Sua escrita apaixonada é o que há. Referência no quesito romantismo. Quanta qualidade, força e coração nisso tudo. Aliás, você, como ninguém, é coração. Um abraço amigo!
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