Daniel Campos

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Sorriso da alvorada

Acordei vendo seu sorriso
Difundir-se na janela
Uma cena que repriso
Sem cessar, de tão bela,
Vinha como a brisa
Invadindo a minha vida
Como quem não avisa
O momento da partida.
Espontânea como a nau
Velejando à paisagem
Confundindo o ar
Entre sua passagem
E uma outra miragem.
Passa e deixa o sabor
Perfumado
Da fada da alvorada
Fazendo o duende do amor
Sair pela estrada
Em disparada
À procura de lábios bordados
De uma boca desancorada.


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