Soneto sinaleiro
O sinal fechou, quem passou passou
Quem não foi, ficou no sinal vermelho
E aqui cá do lado de cá do espelho
Estou. Meu eterno amor se separou
De mim. Pra lá, há um amor que correu
E cá um outro que foi pego no pulo
Ficando ao chão como o fruto maduro
Que espera a mordida de um outro eu
Não! Não pode ser que eu tenha passado
Do tempo de amar e que tenho ao lado
Um sonho que era de vez pra se perder
Na boca de alguém que não vai querer
Tê-lo porque estou fora da estação
Será que vou apodrecer de ilusão?
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