Soneto pescador
Deu maré cheia, mar parou por aqui
Veio concha, veio sereia, veio o pescador
Dos peixes néons de salvador dali
Falando à língua das redes do amor
Em cada crochê da tua rede um peixe
Em cada olho de peixe uma pintura
Em cada face da pintura um feixe
Um feixe de amor sem volta e sem cura
Entre a excentricidade dos piratas
As paixões teatrais dos peixes de prata
Entre os trovões surreais e os tubarões
Entre os recifes negros e os corais
Os amores e os amores demais
Entre os galeões da dor e os arpões.
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