Soneto matemático
A cada lua, vinte novos poemas
A cada eclipse, cem novos gemidos
A cada rota em rotação, problemas
A cada estrela, heróis e vencidos.
Há quem tente teorizar a teoria
Constante, reta e oblíqua do que é o amar
Mas nos teoremas da nossa poesia
Avançam as parábolas do luar
E a circunferência da solidão
Corta a nossa equação num raio infinito
E há um triângulo de amor e paixão
Formado entre a espada a menina e a cruz.
Dá-se a luz à geométrica do atrito
E a cada conta nós nos temos nus.
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