Soneto inexistente
Viver!? O melhor agora é morrer
O grande mistério do mundo é a morte
A vida está entre o amor e o padecer
Na morte somos todos iguais. Sorte
Ou azar, quem é que há de se esquecer
De um jogo que a qualquer momento
Nós podemos perder ou nos perder
A morte é forte e nós só somos vento
Há suspense e terror nesse cinema
Onde a nossa estrada está em cartaz
Até quem sabe um dia breve talvez
Ela vem madura, verde ou de vez
Morte não rima tanto e tanto faz
Ninguém sabe o final de seu poema.
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