Soneto face a face
Há uma balada aqui para nós dois
Dançarmos uma bela contradança
Seja no saara, no ártico ou na lowes
Em monte carlo. Levanta-te e trança
Seus passos bailarinos no compasso
Dos meus versos. Eu, andarilho, te peço
Que me enlace no aperto do teu laço
Cor de carne e no eu te amo mais disperso
Que há de haver na canção do amor
Que face a face vai pela rua afora
Na garganta tanta de um trovador
Que canta e pranta baixinho à meia luz
No pranto de nós dois. Cala-te e chora
Que o silêncio mata, depois seduz.
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