Soneto do tesouro pirata
Quando eu, meu amor, descer pelas escadas
Do medo, suba à cauda de um pecado
E entre os tantos desencontros da estrada
Vamos ver quem chega primeiro ao lado
Da felicidade que foi escondida
Dentro de um baú de tesouro pirata
Lá na ilha escondida caída perdida
Onde nenhum sonho altaneiro atraca
Quem achar primeiro essa divindade
Que reparta e doe ao outro o suficiente
Pra derrubar o reino da saudade
Que navega feito a grã-capitã
Do mar profundo de desejo ausente
Que brota em nós a cada amanhã.
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