Daniel Campos

Imprimir Enviar para amigo
Soneto do guardar-te

Guardo-te ainda estranha, sem quaisquer dimensões
Que falem de tempo ou de espaço. Infinita
E imprevisível, envolta em tantas razões
Tuas, que de entender são difíceis e bonitas.

Entre outros detalhes de sorrisos e flores
Guardo-te, plena, na mais completa clausura
E distante, perco e reencontro teus sabores
Em uma mescla de esquecimento e procura.

Guardo-te poeticamente ainda inacabada
Num sonho contínuo entre saudades e esperas
Como magia, guardo-te, ainda a ser sonhada.

Num bálsamo vivo, no último álbum de olhares
Que insisto em revisitar, guardo-te e deveras
Guardar-te-ei eternamente apesar dos pesares.


Comentários

Nenhum comentário.


Escreva um comentário

Participe de um diálogo comigo e com outros leitores. Não faça comentários que não tenham relação com este texto ou que contenha conteúdo calunioso, difamatório, injurioso, racista, de incitação à violência ou a qualquer ilegalidade. Eu me resguardo no direito de remover comentários que não respeitem isto.
Agradeço sua participação e colaboração.

voltar